Banishers: Ghosts of New Eden | Análise / Review

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Banishes: Ghosts of New Eden é o mais recente título da editora Focus Entertainment que vem causando impacto na comunidade gamer com seus títulos narrativos de alta qualidade que se assemelham com jogos populares da Sony, como God of War e The Last of Us, Banishers: Ghosts of New Eden rapidamente chamou a atenção dos jogadores em todo o mundo. Desenvolvido pelo studio Dontnod, conhecida por seu trabalho na série “Life is Strange”, este novo título de ação e aventura narrativa em terceira pessoa promete uma história envolvente e mecânicas de jogabilidade intrigantes.

Uma História Cativante de Perda e Redenção

No cerne de “Banishes: Ghosts of New Eden” está uma história bem escrita que explora temas de perda e redenção. O jogo segue a jornada de Red Mcraith, um banidor, e sua amada que também foi sua mentora, Antea Duarte, enquanto eles navegam pela cidade assombrada de New Eden. O conto é repleto de personagens cativantes, cada um assombrado por seu passado e lutando para encontrar consolo em uma terra recém-descoberta. O jogador é encarregado de desvendar os mistérios desses personagens e tomar decisões morais difíceis que moldam a narrativa.

Um dos pontos fortes do jogo é o seu compromisso em retratar a complexidade de seus personagens. Cada encontro com um cidadão de New Eden apresenta um novo mistério a ser resolvido e um dilema moral a ser confrontado. O jogo desafia os jogadores a julgar esses personagens e tomar decisões que têm consequências de longo alcance. A narrativa é executada magistralmente, envolvendo os jogadores em um mundo cheio de contos assombrados e dilemas instigantes.

Visuais e Desempenho Impressionantes

“Banishes: Ghosts of New Eden” ostenta visuais impressionantes que dão vida ao mundo de New Eden. A paisagem da América do Norte é lindamente renderizada, com vegetação exuberante e efeitos de iluminação deslumbrantes. Os modelos dos personagens principais são detalhados e emotivos, porém o mesmo não pode ser dito dos personagens secundários, que não tem o mesmo capricho, o mesmo serve para as expressões faciais, que acabam não captando a real emoção das cenas muito bem dirigidas do jogo. O desempenho do jogo no PlayStation 5 é bom, com poucas quedas de frame, e bugs pontuais, como texturas que não carregam no tempo correto e alguns objetos que pipocam na tela do nada. Embora patches recentes tenham melhorado o desempenho, alguns jogadores ainda podem experimentar quedas de quadros ocasionais. É sempre aconselhável verificar se o seu jogo está atualizado com os patches mais recentes.

Combate

O jogo oferece um sistema de equipamentos e árvores de habilidades que proporcionam controle sobre o seu estilo de jogo, os mecanismos fundamentais podem ser um pouco difíceis de manejar no início. O combate carece de fluidez e precisão encontradas em jogos similares como The Witcher 3. A variedade limitada de inimigos é um problema, mesmo avançando na história você ainda se deparará com inimigos visto no começo da jornada, resultando em encontros de combate repetitivos e sem muita inspiração.

Um Mundo Cheio de Dilemas Intrigantes

Um outro ponto alto de Banishes: Ghosts of New Eden são suas missões secundárias e tomadas de decisões morais. O jogo apresenta aos jogadores uma infinidade de dilemas intrigantes enquanto navegam pelo mundo assombrado de New Eden. Cada missão secundária começa como uma investigação direta, mas evolui para um dilema moral complexo. As escolhas que os jogadores fazem nessas missões têm um impacto significativo na narrativa, adicionando profundidade e um alto fator replay ao jogo.

O que diferencia essas missões secundárias é a profundidade do desenvolvimento de personagens. Os cidadãos de New Eden são assombrados por seu passado, e cabe ao jogador entender suas motivações e desvendar suas histórias. A escrita e a dublagem dão vida a esses personagens, tornando cada interação uma experiência cativante. Mas aqui chegamos em um ponto negativo do game, as legendas em Português parecem ter sido simplesmente traduzidas pelo Google ou por qualquer outro site, palavras fora de contexto e sem o tempo verbal correto tiram um pouco da imersão que a história entrega.

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