DOOM: The Dark Ages Análise / Review

DOOM: The Dark Ages

Quem diria que um prequel de uma série aclamada daria certo? Quase todo mundo! O hype era real, e DOOM: The Dark Ages nos entregou o que esperávamos: o melhor jogo da série DOOM.

Doom: The Dark Ages não só aprofunda a história do lendário guerreiro dos videogames, mas também aprimora mecânicas que já eram excelentes. Além disso, tudo isso vem em um lindo projeto, com músicas de tirar o fôlego.

A equipe da Bethesda gentilmente nos concedeu uma key de PS5 para esta review, e somos muito gratos por isso! Agora, vamos entender como o jogo alcança tal feito. Assim sendo, confira a seguir a review completa de DOOM: The Dark Ages.


Um Foco Maior na História

DOOM: The Dark Ages

Narrativamente, Doom: The Dark Ages entrega o suficiente. Entendemos por que estamos ali e qual é o nosso objetivo. Entretanto, não é um jogo com horas de história para assistir com pipoca. Afinal, o foco da franquia sempre foi a gameplay.

No entanto, Doom: The Dark Ages trabalha muito melhor a sua trama. Seus antecessores, Doom (2016) e Doom Eternal (2020), não focaram tanto nisso. Consequentemente, as cutscenes neste jogo têm mais tempo de tela e são muito bem dirigidas. Os gráficos são caprichados e a direção de arte é ótima. A dublagem em português brasileiro nos envolve ainda mais na história.

Ainda sobre a dublagem, é importante notar que em alguns trechos a mixagem fica estranha. Por exemplo, a voz de um personagem pode ficar muito mais alta que em outras partes. A legenda também apresenta problemas em diálogos pontuais.

Contudo, nada afeta a compreensão da história. Talvez, a linearidade da narrativa incomode alguns jogadores. Os trechos de história sempre aparecem entre o início e o fim dos níveis. Isso ocorre porque mantém a gameplay contínua, que agora nos leva a mapas maiores.

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Gameplay Ainda Melhor

DOOM: The Dark Ages

O jogo evoluiu sua história, mas não deixou de lado o ponto forte da franquia: a deliciosa gameplay. Agora, além do mais, além do arsenal diversificado, temos muitas combinações com nosso escudo e serra.

O arsenal de Doom: The Dark Ages varia de armas de plasma a escopetas. Há armas de baixa cadência e outras com cadência muito alta. Dessa forma, combinando essa variedade com as novas mecânicas de escudo e serra, o jogo fica muito mais estratégico e variado. Consequentemente, isso permite diversas abordagens para avançar contra inimigos. Há diferentes métodos para concluir um nível.

Muito da rejogabilidade do game vem de seus novos mapas. O level design de Doom: The Dark Ages está muito mais interessante. Ganhamos novas formas de nos mover. Graças a isso, a id Software pôde criar mapas maiores e mais envolventes. Podemos decidir a melhor forma de explorar, sem depender do que a desenvolvedora determina.

Como mencionei, Doom: The Dark Ages é um jogo bem mais estratégico. Vemos isso na troca de armas, com um menu e tempo mais “lentos” que na franquia. Além disso, há até um respiro entre os combates, que nos permite explorar os mapas com puzzles. Eles são simples e poucos, comparados aos de Doom Eternal, mas são bem-vindos.

DOOM: The Dark Ages

Os mechas, incluindo o Atlan, trazem uma dinâmica interessante, oferecendo um combate com uma sensação de peso e impacto condizente com sua escala massiva. Essa abordagem, que difere da agilidade frenética do combate em terra, permite que a id Software explore novas sensações de poder e destruição. Embora eu, pessoalmente, tenha tido uma expectativa diferente, a experiência do Atlan busca entregar uma sensação de controle sobre uma máquina de guerra verdadeiramente colossal, adicionando variedade à intensidade de DOOM.


Trilha Sonora Fantástica e Belo Visual

Doom é um daqueles jogos feitos para vender a trilha sonora. Eles nunca decepcionaram. De fato, em Doom: The Dark Ages, não foi diferente. É impossível ficar parado! Se quiser ouvir a trilha completa, ela está disponível no canal da Bethesda. Esta review está sendo escrita ao som dela, portanto, aproveite!

Trilha à parte, os gráficos neste novo Doom são importantíssimos! Que coisa linda. Dos castelos grandiosos às áreas tecnológicas e florestas infernais, tudo é belo. Uma direção de arte fenomenal da desenvolvedora. Tudo isso vem em uma experiência muito bem otimizada.


DOOM: The Dark Ages Vale a Pena?: Doom: The Dark Ages oferece uma experiência de tiro poderosa e única. Ele mistura mecânicas de combate corpo a corpo, mais comuns em jogos de ação, na fórmula de FPS. Se você busca a mesma intensidade que te fazia vibrar em Doom Eternal, este jogo entrega isso de uma forma mais "pé no chão" e deliberada, mas ainda assim eletrizante. Jimmy

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von 10
2025-06-10T13:56:19-0300

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