Lost Records: Bloom & Rage está causando frisson no mundo dos games. Desenvolvido pela DON’T NOD, criadora do aclamado Life is Strange, o jogo promete reviver a magia das narrativas emocionantes e cheias de escolhas impactantes. Mas será que ele consegue ser um sucessor à altura? Nesta análise, exploramos a história, a jogabilidade, os visuais e o clima nostálgico dos anos 90 que fazem deste jogo uma experiência única.
Recebemos uma chave antecipada do jogo pela DON’T NOD para realizar esta review, e agradecemos imensamente pela oportunidade.
A Gênese de Lost Records: Saindo da Sombra de Life is Strange
A DON’T NOD, conhecida por Life is Strange, decidiu seguir um novo caminho após divergências criativas com a Square Enix. Enquanto a Square Enix continuou a série com a Deck Nine, a DON’T NOD partiu para criar algo original. Lost Records: Bloom & Rage é o resultado dessa jornada, uma tentativa de capturar a essência que fez sucesso em Life is Strange, mas com uma identidade própria.
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Uma História de Duas Linhas do Tempo: Amizade, Segredos e Consequências
O jogo se passa em duas épocas distintas: 1995 e 2022. Em Velvet Cove, um pequeno vilarejo à beira-mar, acompanhamos Nora, Autumn, Kat e Swann durante o último verão de suas vidas antes de um evento traumático mudar tudo. Vinte e sete anos depois, Swann retorna ao local para confrontar segredos do passado que nunca foram totalmente resolvidos.
A narrativa é repleta de mistérios, explorando temas como amizade, culpa e a passagem do tempo. As escolhas dos jogadores moldam não apenas o relacionamento entre os personagens, mas também o desfecho da história.
Jogabilidade: Escolhas, Consequências e o Poder da Memória
Assim como em Life is Strange, as decisões têm peso em Lost Records: Bloom & Rage. O jogo introduz uma mecânica única: uma câmera de vídeo que permite aos jogadores capturar momentos importantes e até criar cenas personalizadas. Essa ferramenta não apenas avança a trama, mas também adiciona uma camada de imersão, fazendo com que os jogadores se sintam parte da história.
Além disso, o jogo utiliza narrativa ambiental para contar sua história. Detalhes nos cenários, diálogos adicionais e interações com o mundo enriquecem a experiência, tornando cada descoberta mais gratificante.
Visuais, Som e Atmosfera: Uma Viagem aos Anos 90
Lost Records: Bloom & Rage é um banquete visual. Desenvolvido na Unreal Engine, o jogo apresenta cenários detalhados e personagens expressivos que capturam a estética dos anos 90. A trilha sonora, repleta de músicas icônicas da época, complementa perfeitamente a atmosfera nostálgica.
O jogo também está repleto de Easter eggs e detalhes que fazem o mundo parecer vivo. Desde posters de bandas clássicas até referências à cultura pop da década, cada elemento foi cuidadosamente pensado para imergir os jogadores no período.
Problemas Técnicos: Pontos a Melhorar
Apesar de suas qualidades, Lost Records: Bloom & Rage não está livre de falhas. Problemas como carregamento lento de texturas e queda de frames em momentos-chave podem atrapalhar a imersão e a fluidez da experiência. Esses problemas técnicos são mais perceptíveis em cenas de diálogo, onde a falta de sincronia entre as vozes e os movimentos dos personagens pode quebrar a magia da narrativa.
Além disso, em áreas mais densas do jogo, como os cenários detalhados de Velvet Cove, o carregamento lento de texturas pode distrair os jogadores, especialmente aqueles que buscam uma experiência visual impecável. A queda de frames, embora não constante, ocorre em situações de maior ação ou transições entre cenas, o que pode ser frustrante para quem valoriza uma jogabilidade suave.
Embora esses problemas não arruínam completamente a experiência —, eles são pontos que precisam de atenção em futuras atualizações. A DON’T NOD tem a oportunidade de corrigir essas falhas em pouco tempo e elevar ainda mais a qualidade do jogo, garantindo que Lost Records: Bloom & Rage atinja todo o seu potencial.
Para os fãs de aventuras narrativas, esses contratempos podem ser facilmente ignorados em prol da história envolvente e da atmosfera nostálgica. No entanto, para jogadores mais exigentes em termos técnicos, essas questões podem ser um obstáculo.
Lost Records: Bloom & Rage – Fita 1 Vale a Pena?: A Fita 1 de Lost Records: Bloom & Rage é um começo sólido para o que promete ser uma jornada emocionante. Com uma narrativa envolvente, mecânicas inovadoras e uma atmosfera nostálgica, o jogo é uma recomendação forte para fãs de aventuras narrativas. No entanto, os problemas técnicos e a dependência da conclusão da história na Tape 2 deixam um gosto de "quero mais". – Jimmy
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