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Depois de se tornar um sucesso no PC através do Early Access, V Rising finalmente chegou ao PlayStation 5 com sua versão 1.0. O RPG de ação isométrico, semelhante ao Diablo, se destaca por sua ênfase na construção e no artesanato, em vez de se concentrar apenas no saque de itens. Embora seja uma mistura agradável de gêneros, é justo dizer que o jogo demora um pouco para mostrar todo o seu valor, exigindo horas e horas de jogo.
Jogabilidade e Progressão
Ao acordar em uma cripta empoeirada, séculos depois de seu povo ter sido expulso das terras dos homens, você é um vampiro que deve reestabelecer seu domínio sobre a humanidade. Isso significa começar do zero, gradualmente recuperando seus poderes vampíricos à medida que constrói seu próprio castelo e começa a aterrorizar os locais.
Antes de poder erguer uma fortaleza digna de um lorde vampírico, você precisa passar por muito trabalho braçal, cortando árvores, quebrando rochas e realizando as tarefas típicas dos jogos de sobrevivência e artesanato. Pelo menos o V Rising fornece metas claras desde o início, orientando-o com eficiência pelo sistema de artesanato.
Depois de estabelecer uma base em um local de sua escolha, a verdadeira experiência do V Rising começa. O jogo se passa em um mundo aberto relativamente grande, com mais de 50 portadores de “V Blood” espalhados pelo mapa. Esses portadores são essencialmente chefes a serem derrotados, desbloqueando seu potencial vampírico.
No entanto, você não pode simplesmente sair por aí, atacando a todos. Seu desempenho em combate é determinado pelas armas e armaduras que você possui, então seu progresso é limitado pelo nível de seus próximos oponentes. Felizmente, há um menu de “V Blood” que lista todos os chefes e suas respectivas forças, para que você sempre saiba o que está enfrentando.
Para se equipar com itens mais fortes, você precisa se dedicar ao artesanato, e para melhorar seu artesanato, você precisa construir. Assim, o loop de jogabilidade do V Rising se revela: explorar, coletar recursos, construir, artesanar, matar chefes e repetir o ciclo à medida que você avança em territórios cada vez mais perigosos.
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Construção e Combate
À medida que você derrota os chefes, ganha pontos de habilidade que podem ser usados para aprender feitiços de diferentes escolas de magia vampírica. Isso é onde os builds de personagem começam a se destacar, embora as opções sejam bastante limitadas no início, tornando o combate um pouco semiautomático.
No entanto, quando você está operando nos salões iluminados por velas de seu próprio castelo e pode invocar habilidades de combate devastadoras, o V Rising se torna realmente viciante, especialmente se você se interessar pela estética vampírica.
Os confrontos com os chefes ficam cada vez mais intensos, com uma ótima concepção de encontros que pode ficar desafiadoramente difícil se você não estiver prestando atenção.
O combate é satisfatório e intenso no PS5, com uma barra de habilidades que dá acesso a um esquiva essencial e a duas habilidades baseadas em cooldown, além de um ataque definitivo desbloqueado posteriormente.
Cada movimento é atribuído a um botão específico, o que funciona bem, embora o esquema de controle, que não pode ser totalmente personalizado no lançamento, fique um pouco confuso quando mais habilidades baseadas em armas são introduzidas.
Além disso, mirar os ataques à distância pode se sentir um pouco impreciso devido à sensibilidade desnecessariamente alta do analógico direito. Esses problemas, no entanto, não são dealbreakers e é provável que sejam abordados em atualizações pós-lançamento.
Modo Multijogador
É possível jogar V Rising online, tanto em modo cooperativo quanto competitivo. A experiência solo já é ótima, mas jogar com um amigo ou dois adiciona uma dinâmica interessante, à medida que você cria um tipo de império vampírico. Já o modo competitivo traz uma nova camada de desafio, pois você precisa começar a pensar em proteger seu castelo contra invasores e possíveis emboscadas.
Jogar contra outros jogadores pode rapidamente transformar o V Rising em uma luta de vai e volta, mas é uma opção hardcore para aqueles que não se importam com o inevitável caos.
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